Câncer de Rim

Os rins são conhecidos como “filtros” do corpo, sendo responsáveis pela eliminação da maioria dos resíduos que se formam com o metabolismo e a produção de energia, além de controlar as proporções corretas de água e sais minerais do corpo. Porém, também têm funções pouco conhecidas como a de liberar hormônios que estimulam a produção de sangue e o controle da pressão arterial.

E como qualquer órgão do corpo humano, podem sofrer a ocorrência de câncer. Atualmente, com uma frequência de cerca de 6 mil casos novos ao ano, acomete principalmente pessoas com mais de 50 anos.
O câncer de rim é um tipo de neoplasia que não apresenta sintomas em suas fases iniciais, porém vem sendo diagnosticado precocemente e em maior quantidade graças a realização de exames de imagem como a Ultrassonografia de Abdome e Tomografias Computadorizadas de Abdome e Pelve. A facilidade e diminuição dos custos da realização desses exames os tornou parte dos exames de check-up, denunciando nódulos renais que passariam despercebidos se os exames não fossem realizados.

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Tipos de Câncer de Rim

Tipos de Câncer de Rim

Os cânceres de rim podem ter algumas variedades, passando desde tumores menos agressivos com chances de cura, que podem alcançar até 98% dos casos, até tumores sarcomatoides invasivos que, por vezes, não possuem cura e acabam por possibilitar somente tratamentos paliativos para os pacientes.

Diversos fatores são considerados para avaliar a gravidade e agressividade do tumor renal, os principais são:

Tamanho tumoral – Tumores menores de 4 cm têm evolução mais favorável após os tratamentos, enquanto tumores maiores que 10 cm têm maior risco de evolução e menores taxas de cura.

Origem tumoral:
Células Claras – Tumores do tubo responsável por limpar as impurezas do sangue. Ocorrem em 70 a 90% dos casos e têm uma evolução mais favorável;
Papilar – podem bloquear a via urinária e causar dor. Representa 10 a 15% dos casos, também de baixa agressividade como Células Claras;

 

Tipos de Câncer de Rim
    • Cromófobo: representam de 4 a 5% dos casos, e são os menos agressivos dos tumores renais;
    • Ductos Coletores: raros e muito agressivos, contam com cerca de 1% dos tumores;
    • Sarcomatoides: também são raros e agressivos, porém podem ser resultado da evolução dos tumores de Células Claras, caso o tratamento demore muito tempo a ser iniciado. Representa cerca de 1% dos tumores.
  • Presença de metástases linfonodais: ao redor dos rins existem linfonodos, que são ínguas que podem ser os primeiros sítios de migração de uma célula tumoral;
  • Presença de metástases à distância: implantações de tumores renais em outros órgãos do corpo humano. Os mais frequentes são: Adrenais, Fígado e Pulmões, porém podem migrar para qualquer órgão do corpo;
  • Irressecabilidade tumoral: quando o câncer envolve ou invade outras estruturas que são essenciais para a vida e não podem ser ressecadas, a agressividade tumoral é grave e os tratamentos tornam-se muito limitados.
Mas, Doutor, quais são as causas do câncer de rim?

Mas, Doutor, quais são as causas do câncer de rim?

As causas de ocorrência de câncer de rim ainda não são totalmente conhecidas, mas diversos estudos apontam que o hábito de fumar é um importante fator de risco para o surgimento da doença. Outros fatores que podem desencadear seu início são:

  • Contato com materiais industriais como cádmio, asbestos, chumbo e hidrocarbonetos aromáticos;
  • Realização de hemodiálise;
  • Obesidade;
  • Histórico familiar;
  • Hipertensão;
  • Doenças genéticas – como Von Hippel-Lindau.
Diagnóstico

Diagnóstico

Para se determinar o diagnóstico do câncer de rim, bem como para saber a sua gravidade, são necessários exames de estadiamento tumoral, que seria a investigação através de alguns exames de imagem para averiguar a presença ou não desses complicadores citados acima.

Como já foi dito, o câncer de rim é silencioso, sendo que nas fases iniciais não costuma apresentar sinais ou sintomas da doença, por isso são descobertos de forma incidental, em exames de rotina ou que são realizados por suspeita de outras doenças, e acabam descobrindo um nódulo ou um cisto renal.

Os sinais e sintomas só começam a aparecer nos casos mais graves e avançados da doença e tem como principais queixas:

  • Dor na parte lateral da barriga e nas costas;
  • Sangue na urina;
  • Inchaço e endurecimento abdominal – como uma massa abdominal;
  • Perda de peso sem desejo de emagrecimento – definido como síndrome consumptiva.
Mas um nódulo renal e um cisto renal são câncer de rim?

Mas um nódulo renal e um cisto renal são câncer de rim?

Não necessariamente! Um nódulo renal identificado por um exame de imagem (Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética) tem cerca de 90% de risco de ser câncer de rim, conhecido também como neoplasia primária ou maligna do rim. O restante dos casos, cerca de 10%, são neoplasias benignas, em sua grande maioria: angiomiolipomas.

Nos casos de cistos renais, existem algumas diferenças entre os cistos e suas características, com maior ou menor probabilidade de serem consideradas neoplasias malignas. Essas diferenças são classificadas pelos critérios de Bosniak:

  • Bosniak I ou cistos renais simples: tem o risco mínimo de serem cânceres de rim, alcançando, no máximo, 1 a 2% de chances. São estruturas muito frequentemente visualizadas em exames de USG, porém sem preocupação alguma. Costumo dizer que cistos simples de rim são iguais cabelos brancos: com o envelhecimento eles vão aparecendo e não muda nada do ponto de vista da saúde.
  • Bosniak II: são cistos renais muito semelhantes aos simples, e têm o risco de se transformarem em uma neoplasia maligna de cerca de 5%, ou seja, também não precisamos nos preocupar com seu seguimento.
  • Bosniak IIF: a Letra F vem do Inglês Following que quer dizer seguimento. O risco desse cisto se tornar um tumor maligno é da ordem de 30%, portanto, não é necessário um tratamento imediato, porém, um seguimento com exames mais detalhados com intervalos mais curtos de 3 ou 6 meses é indicado.
  • Bosniak III: os cistos classificados por essas características específicas possuem um risco de cerca de 50% de serem ou se transformarem em neoplasia maligna, portanto, têm indicação de serem tratados como neoplasia renal.
  • Bosniak IV: com o risco de 70 a 80% de serem neoplasias malignas, também devem ser considerados e tratados como câncer de rim.

Importante!

Exames como a biópsia renal não são indicados a serem realizados pelo risco altíssimo de disseminação do tumor renal no trajeto de punção da agulha. O rompimento da cápsula renal provocado pela agulha durante a biópsia é extremamente arriscado para a disseminação tumoral local. Portanto, a indicação cirúrgica é realizada com a alta suspeita de neoplasia maligna, só se confirmando o diagnóstico após a cirurgia realizada!

Após a definição do diagnóstico, o tratamento deve ser iniciado e realizado conforme disposto em trabalhos científicos para tentativa de cura dos pacientes.

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Dr. Cassius

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O Doutor Cassius Martins formou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, em 2008. No ano de 2009 serviu a Marinha do Brasil, trabalhando como Tenente-médico em missões de Assistência Médica a comunidades ribeirinhas do Norte do país, na região amazônica.

Especializado em Cirurgia Geral pelo Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto – USP e em Urologia no Hospital Santa Marcelina de São Paulo, realizou Pós-Graduação em Cirurgia Robótica em Urologia pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.

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