Cálculos Renais

Com certeza você conhece alguém que já disse: “Nossa, tive uma pedra no rim, que dor insuportável!” Às vezes, foi até você mesmo essa pessoa.

O que precisamos saber é que esse tipo de sintoma é muito comum na população do mundo todo. E logo na primeira vez que alguém sente uma dor como essa, a primeira coisa que vem na mente é: “Meu Deus, será que tenho pedras nos rins?” A resposta é: Sim, pode ser, mas essa não é nem a única nem a mais comum causa de dores lombares (ou nas costas). Existem algumas informações importantes antes de admitir que esse martírio é por conta de pedras nas vias urinárias que devem ser compreendidas, entre elas estão:

  • Nem toda dor nas costas são cólicas renais, na verdade, na maioria das vezes são dores da coluna lombar, musculares e relacionadas a posicionamento, esforço físico ou o velho conhecido “mal jeito”
  • Algo interessante de se dizer é: quando as pedras estão no RIM, na grande maioria das vezes elas NÃO DOEM! Como? Acontece que a dor aparece quando a pedra está descendo dos rins para a bexiga pelo ureter (que é um “caninho” fino, que sai do rim e desemboca na bexiga). Quando a pedra vai descendo, ela vai distendendo o ureter (processo chamado de hidronefrose aguda) e é isso que provoca aquela dor forte que as pessoas podem ter, conhecida como cólica renal!

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Cólica Renal e Cálculos Urinários
  • Na maioria das vezes, cólicas renais são incrivelmente dolorosas, melhoram e pioram com o passar do tempo, mas não se resolvem, só melhoram parcialmente mesmo com o uso de medicação. “Mas o que eu faço para resolver?” Ou tira a pedra do caminho ou reza para que ela saia sozinha (acho q segunda chance bem arriscada, além de dolorosa).
  • Em alguns casos, ardor para urinar, sangue na urina e peso na bexiga podem estar associados às pedras, e a procura por um urologista deve ocorrer precocemente, independente se estiver sentindo dores ou não.
  • Caso você tenha tido dor muito forte, na região das costas de um lado ou até mesmo dos dois, e está com febre, mal-estar e se sentindo mal e cansado, procure seu urologista com urgência, pode se tratar de uma infecção urinária em associação a um cálculo, algo que deve ser tratado imediatamente e que pode ter consequências muito graves.
Cólica Renal e Cálculos Urinários

Então, a partir do momento que você sente a dor nas costas, é necessário investigar e descobrir qual doença está acontecendo! Caso seja uma pedra nas vias urinárias, tanto faz se ela estiver nos rins, no ureter, na bexiga e até na uretra, é necessário que se retire ela dali! Infelizmente, a opção de deixar ela sair sozinha só pode acontecer em casos muito específicos e de cálculos muito pequenos, geralmente menores do que 4 mm, e sem sinais de infecção ou alterações da função renal.

Existem diversos tipos de procedimentos, cirúrgicos e não cirúrgicos para resolver um problema com cálculos renais, e cada um deles depende de vários fatores para serem realizados:

  • Localização (Rim, Ureter, Bexiga, Uretra);
  • Tamanho (como eu disse, cálculos menores de 4 mm podem ter um tratamento não cirúrgico);
  • Dureza (a densidade pode indicar se ele é mais duro ou menos duro);
  • Número de cálculos e localização de cada um deles;
  • Formato (pedras conhecidas como cálculos coraliformes são extremamente mais complexos de se tratar);
  • Sintomas provocados (em casos em que infecção urinária associada, não podemos retirar as pedras, por conta de um risco muito alto de a infecção ir para outras regiões do corpo).
Diagnóstico

Diagnóstico

Fazer exames de Ultrassonografia de abdome total ou de vias urinárias são suficientes para realizar o diagnóstico de cálculos urinários, com altíssima probabilidade de serem identificados pelo médico que está fazendo o exame, porém não é um exame suficiente para saber todas as características que possam definir qual o melhor tratamento a ser realizado (as características listadas aí em cima!).

Uma vez que o ultrassom diz que tem uma pedra na via urinária, obrigatoriamente devemos fazer um exame de Tomografia Computadorizada para definir como, onde e todas as características do cálculo. Esse é aquele exame que o paciente entra num tubo e faz várias imagens de raio-x.

Além desse exame, são necessários outros exames de sangue e de urina, para avaliar a função dos rins, se tem infecção na corrente sanguínea ou se tem infecção urinária. Com esses exames em mãos, o urologista consegue definir qual será o melhor tratamento para resolver de vez essas pedras.

Tratamentos

Tratamentos

Como eu disse, os tratamentos para pedras nas vias urinárias são diversos, e dependem de muitos fatores! Aqui resumirei alguns desses procedimentos que podem auxiliar na eliminação dos cálculos.

  • Tratamento clínico, conhecido como Terapia Expulsiva:
    Os pacientes que fazem esse tipo de tratamento geralmente são aqueles que procuram um pronto atendimento com cólica nefrética e acabam por fazer uma tomografia computadorizada sendo diagnosticados com ureterolitíase, ou seja, uma pedra impactada no caminho entre o rim e a bexiga. O tratamento clínico consiste em dar alguns tipos de medicações que irão retirar a inflamação do local onde a pedra impactou e ao mesmo tempo relaxar o ureter, que é o caninho que lia o rim na bexiga, permitindo que o cálculo passe e chegue na bexiga.
    Para se fazer esse tipo de tratamento são necessárias algumas particularidades: cálculos serem pequenos (90% dos cálculos com menos de 5 mm podem ser tratados dessa forma), o paciente não estar com nenhum sinal de infecção, não ter sinais de sofrimento renal e conseguir aguentar algum momento com a dor que o cálculo impactado pode provocar. O tratamento dura cerca de 3 semanas, e se o cálculo não sair, é necessária uma abordagem mais resolutiva (cirurgia).
Tratamentos
  • Nefrolitotripsia Extracorpórea por ondas de choque:
    Esse nome estranho é um tipo de tratamento não cirúrgico muito pouco usado nos dias de hoje, porém ainda pode ser resolutivo. Consiste em colocar o paciente numa mesa com uma bolha de água que encosta nas costas do paciente e vai emitindo ondas de choque, cujo ponto focal é centrado lá no cálculo dentro do rim do paciente e implode o cálculo. Só é utilizada para cálculos nem muito grandes nem muito pequenos (de 1,0 a 2,0 cm), nos rins e em pacientes com algum tipo de restrição cirúrgica importante. Depois da implosão dos cálculos, eles viram areia e saem pelo ureter ao se ingerir muita água (em alguns casos podem entupir o canal do ureter e precisar realizar outro procedimento cirúrgico para obstrução, o que é um motivo para estar cada vez mais em desuso).
    Tem alguns riscos como dor forte durante o procedimento, necessidade de sedação mantida, risco de formação de hematomas renais, risco de infecções renais (pielonefrites) em cálculos maiores, risco de necessidade de colocação de Duplo J (que logo será explicado), e um risco, que não pode ser considerado pequeno, de não conseguir eliminar o cálculo em um único procedimento.
Tratamentos
  • Passagem de Cateter Duplo J:
    Quem um dia já usou o famoso Cateter Duplo J se recorda muito bem dele, o tanto que pode incomodar e até mesmo fazer com que urinemos sangue. Porém eu sempre digo que o duplo já é muito ruim e dá uma sensação muito incômoda, porém ele pode salvar sua vida.
    Colocar o Duplo J não é um procedimento que seja um tratamento definitivo. O Duplo J serve para drenar a via urinária, ou seja, serve para a urina vencer a obstrução que ocorre quando pedras descem pelo ureter, que é o caminho do rim até a bexiga.
    Nos casos em que ocorre uma infecção após a pedra impactar no ureter, não podemos removê-la de lá em hipótese alguma em vigência de infecção , portanto, é necessário realizar a drenagem da via urinária e o tratamento com antibiótico por pelo menos 15 dias antes de programar a retirada do cálculo. Algumas vezes é necessário o uso de antibiótico endovenoso, com o paciente internado , ou seja, pode se tornar muito grave caso não realize a drenagem o mais rápido possível.

Infecções urinárias em pessoas que têm cálculo urinário são extremamente arriscadas e podem levar até mesmo à morte.

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Dr. Cassius

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O Doutor Cassius Martins formou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, em 2008. No ano de 2009 serviu a Marinha do Brasil, trabalhando como Tenente-médico em missões de Assistência Médica a comunidades ribeirinhas do Norte do país, na região amazônica.

Especializado em Cirurgia Geral pelo Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto – USP e em Urologia no Hospital Santa Marcelina de São Paulo, realizou Pós-Graduação em Cirurgia Robótica em Urologia pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.

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